Tu, Adonai, és a imanente e a essencial Alma das Coisas. Não separado delas, ou de mim, mas Aquilo que está atrás do jogo de sombras — a Causa de tudo, a Quintessência de Tudo, o Transcendentor (sic) de tudo. Tu eu busco incessantemente. Se Tu Te ocultares no Céu, ali eu Te buscarei. Se Tu Te revestires das Chamas do Abismo, mesmo ali eu Te perseguirei. Se Tu Te fizerdes em um lugar secreto no Coração da Rosa ou nos Braços da Cruz que se estende através do Espaço Infinito, e se Tu estiveres no mais intrínseco da matéria ou atrás do Véu da mente, Tu eu seguirei! Tu eu alcançarei! Tu eu colherei ao meu ser! Assim, então, como eu Te persigo de trincheira a trincheira do meu cérebro e Tu atiras contra mim Véu após Véu Mágicko de glória ou de medo, ou de desespero ou de desejo – pouco importa – no Fim eu Te conseguirei – Ó meu Senhor Adonai!
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